
WhatsApp Pay e Pix, a evolução dos meios de pagamentos!
Cada vez mais os Smartphones assumem um protagonismo no mercado, seja através de ter sua conta na palma da sua mão, efetuar pagamentos simplesmente direcionando a câmera do celular para ler o QR Code da loja ou de qualquer tela, serviços esses oferecidos por bancos e fintechs e outras empresas que atuam no processamento de pagamentos.
Esse mercado veio para assumir o que hoje é oferecido por meio das famosas maquininhas, que são aqueles terminais para o cliente fazer uso de cartão de débito ou crédito.
Essa indústria de meios de pagamentos e transferências encontra-se em profundo processo de transformação, e o lançamento de meios de pagamentos eletrônicos, rápidos e instantâneos com baixo custo ou até mesmo custo zero para o consumidor é a promessa de aceleração desse mercado.
O WhatsApp Pay que seria lançado ainda esse ano no Brasil, foi barrado por decisão do Banco Central que está atento ao impacto potencial que poderia causar, o lançamento do recurso de pagamentos por meio de mensagens, permitiria que o usuários paguem por produtos ou serviços, e transfiram dinheiro para parentes e amigos dentro do próprio aplicativo. No modelo do WhatsApp Pay, os consumidores são isentos de taxas de transações, já os comerciantes que receberiam os pagamentos teriam que pagar uma taxa sobre cada pagamento recebido através do aplicativo.
O WhatsApp hoje conta com mais de 120 milhões de usuários ativos no país, o que seria bem impactante e facilitaria as transações de pagamentos de milhões de pessoas, com custo zero, o que não acontece hoje nos bancos tradicionais, que para fazermos transações de TED ou DOC, precisamos desembolsar dezenas de reais, e somos limitados a dias e horários de expediente bancário para efetuar tais transações.
Atento ao grande impacto que isso poderia trazer, o BC decidiu por suspender o início de operação do WhatsApp Pay, alegando que buscou assegurar “o funcionamento de um sistema de pagamentos interoperável, rápido, seguro, transparente, aberto e barato”. Mas essa postura dita como cautelosa do BC, foi muito questionada por alguns analistas e vista como um bloqueio de inovação.
O BC já possui um sistema de transferências e pagamentos instantâneo apontado como o modelo ideal de sistema que já está em fase de testes e tem o lançamento previsto para Novembro desse ano, cujo o nome é PIX. O PIX já conta com adesão de mais de 150 instituições, incluindo os maiores bancos do país, os maiores bancos digitais e as maiores instituições de pagamento. Diferente do Whatsapp que entraria em operação com apenas três bancos habilitados, as duas maiores bandeiras de cartão e uma empresa de meios de pagamentos.
Assim como o WhatsApp Pay, o Pix é um sistema que funcionará 24 horas por dias, durante sete dias da semana, e também terá o Smartphone como o device que viabiliza as operações, possibilitando a inclusão de milhões de brasileiros, considerados como população desbancarizada. Vem ainda com o objetivo de eliminar barreiras de entrada no mercado de pagamentos ampliando a competição de pequenas empresas em igualdade com as grandes.
A tendência é que o as modalidades tradicionais de pagamentos, tais como boletos e transferências caem no desuso até que eventualmente sejam extinguidas. Percebe-se que o PIX é, acima de tudo, uma adequação à mudança de comportamento do brasileiro com relação ao dinheiro.
Agora é aguardar até que seja realizada a estreia do sistema de pagamentos instantâneos que está prevista para a partir de 16 de novembro de 2020.
#sistemafinanceiro #sistemagestão #meiosdepagamento #cobranças #automação #pix #whatsapppay